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Silêncios e Palavras
26 de janeiro, 2024 - por Max Franco
Concordo com a ideia de que generalizar tudo é um equívoco. Mas, relativizar também é.
Então, seguindo essa premissa, corremos sempre o risco de pisar o equívoco, mesmo ficando silentes, porque nessa ocasião podemos pecar por omissão. Mas do que é feito o seu silêncio?
Pecamos – afinal – por atos, palavras e omissões. Mas palavras não são atos? Silêncios não são omissões? Também não posso me omitir por meio de palavras escorregadias? Por tudo isso, quem tem coragem de errar dizendo algo, fazendo coisas, se posicionando de alguma forma diante da inércia, da lassidão, da mesmice, da preguiça moral que vigoram no mundo anda merecendo a minha admiração. Mas quem sabe calar, também merece…
Só há ação, porque há verbo. Viva o verbo! No início era, e ainda é. A Palavra – ontem, hoje e sempre – tem mesmo poder.
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