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Só o amor traz felicidade. Mas amor a quem?
02 de junho, 2016 - por Max Franco
O dia dos namorados se aproxima trazendo os sentimentos mais contraditórios para quem está sozinho ou amarrado.
Temos solteiros angustiados pela solteirice, ou amando a alforria crônica.
Há, também, felizes e infelizes do outro lado, os dessolitários, aqueles que amargam ou comemoram um relação, nem sempre, tão afetiva assim.
Felicidade não escolhe endereço, por isso, existe satisfação e existe penúria em quaisquer estados civis nos quais queiramos nos cadastrar.
Sei, no entanto, depois de certa estrada e de muita estrada acompanhado, que se pode amealhar toda sorte de sentimento estando só ou com o perfil atualizado de “relacionamento sério”. Às vezes, inclusive, podemos ser felizes e infelizes concomitantemente – no mesmo dia – quem sabe – na mesma hora. Porque, a verdade é que , solteiro ou casado, cada uma das situações traz do bom e do melhor, como também do ruim e do pior. Relacionar-se não é para amadores.
Talvez, precisemos aprender que a felicidade não devesse depender tanto das preposições, mas das posições. Não são o “com” ou o “sem” que deveriam definir os nossos sorrisos, mas o como e, principalmente, o porquê. Ando me convencendo que se não consigo ser feliz só, jamais conseguirei sê-lo acompanhado. Felicidade não é uma questão de número. Podemos, na verdade, ser infelizes em qualquer condição. Como dá para ser solitário numa multidão ou adorar a própria companhia estando sozinho. Felicidade não tem a ver com singular ou plural. Tem a mais a ver com advérbios do que com adjuntos. E o advérbio é sempre o de intensidade.
Nesta maravilhosa e inquietante campanha da Boticário, vamos, mais mais vez, acompanhar um Storydoing muito bem realizado. Conciso, mas loquaz. Curto, porém eloquente, tratando dessa questão da felicidade a dois, ou como propõe o vídeo, a um.
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