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2021: o ano que nos vai nos curar (ou não)
04 de janeiro, 2021 - por Max Franco
Quer dizer que você imaginou que a chegada de 2021 viria como uma redenção para a humanidade? Como se a troca de dígito no calendário fosse provocar grandes mudanças nos hábitos e nas vidas dos seus contemporâneos.
Pois veio 2021 e não desceu sobre a Terra, ao menos até agora, uma salvaguarda instantânea. A boa notícia é que a salvação já existe. Ela está, mais uma vez, sediada na Ciência e atende pelo doce nome de “Vacina”.
Apesar da estranha obsessão de alguns grupos que insistem em negar o óbvio, alguns países partiram na frente e já oferecem a solução para o covid para os seus cidadãos.
Tudo indica que, infelizmente, nós, brasileiros, não usufruiremos tão cedo de tal privilégio. Não deveríamos denominar de “privilégio” um direito tão básico quanto é a saúde de um povo, mas foi a este – tão baixo – degrau que nos atiraram.
Você, portanto, deu início ao seu ano novinho em folha com todas as esperanças e boa vontade possíveis, até se dar conta de que o ano é outro, porém as angústias são as mesmas. Afinal, a saída tem, mas ainda “está faltando”.
O que nos resta agora?
A resposta é tão simples quanto difícil: ter paciência!
Ninguém aguenta mais distanciamentos, máscaras, álcool gel e todos os cuidados que a pandemia nos obrigou a tomar. É verdade. Mas o algarismo mudou, e o pior é que o covid também. Já são inúmeros os registros de variáveis do vírus em diversos países.
Precisamos, então, exigir dos nossos representantes políticos que cumpram a constituição e nos provisionem com a única solução que podem nos oferecer: a vacina, não importando a cor do seu passaporte, mas, apenas, a sua eficácia.
E, até lá. Devemos nos manter diligentes e cuidadosos, para o nosso bem e, principalmente, pela sobrevivência dos mais vulneráveis.
2021 começou, mas os nossos problemas não conferem a agenda.
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