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Empresas, contem as suas histórias ( Storytelling da Johnnie Walker)
30 de maio, 2016 - por Max Franco
Nesses anos nos quais ando por para cima e para baixo tratando de Storytelling em aulas, palestras, workshops e consultorias sempre faço uma pergunta aos gestores e executivos presentes. Pergunto-lhes se eles já leram os conteúdos dos seus respectivos sites. Muitos respondem positivamente e eu acredito neles. A segunda pergunta que faço e se eles gostam destes conteúdos.
Se há uma coisa que acho louvável nas pessoas – quando elas a possuem, obviamente – é a sinceridade. Principalmente, aquela modalidade de de sinceridade abnegada e gratuita, aquela que não dá para fazer contabilidade, sinceridade sem exigência de auditoria, a das boas.
Pois é este tipo de sinceridade que me jogam na mesa quando me dizem que odeiam o conteúdo dos sites. E eu tento animá-los alegando que todos são iguais. Todos são igualmente chatos.
São especialmente detestáveis aqueles ambientes que se destinam a contar a história da empresa. Conheço pouca gente que, espontaneamente, sem torturas, se determina a ler estes “institucionais”. Não obstante, quem consegue ler história de empresa é merecedor da minha maior admiração, é como vegano. Eu acho bonito, mas cada um no seu quadrado. Ou eles com a sua lentilha orgânica e eu com as costelas no bafo.
Aquilo que sempre vou repetir aonde quer que eu vá: o que envolve, atrai e engaja é sempre a emoção. Um texto que se proponha a agradar precisa sempre trazer alguma (ou muita) humanidade, tem que emocionar. Por isso, que em vez de apenas contar a história da empresa, é também necessário ( e urgente) se narrar as histórias da empresa. Sim, as histórias, os causos, as lendas, os mitos… Aqueles episódios que definem , mais que a história, o que a empresa é.
Não podemos nos esquecer que empresas não são somente prédios e maquinários, mas, principalmente, pessoas. E pessoas amam histórias de pessoas. Nem tanto de paredes e máquinas de produção.
Trago como exemplo, esta excelente campanha da Johnnie Walker. Uma empresa que, mesmo com a envergadura que tem, consegue falar de si mesmo de forma humana e entusiasta. Uma utilização primorosa do storytelling.
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