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Aprendendo a aprender
16 de janeiro, 2019 - por Max Franco
Estes primeiros meses de 2019 estão sendo meses repletos de bons desafios: curso de storytelling em Fortaleza e Guarulhos, palestra sobre Metodologias ativas na SME de Maracanaú, Workshop de Metodologias ativas nos Colégios Nova Dimensão, Provecto e Santo Inácio, palestra para equipe jurídica do Hapvida, formação em Metodologias ativas para todos os professores da UNIFAMETRO e UNIGRAN capital, em Campo Grande, além disso, nesse fim de mês, defendo a minha dissertação de mestrado.
O que há de especial nisso tudo? A resposta é fácil: aprender. Aprender é sempre especial.
Nada demanda tanto estudo e aprofundamento em qualquer tema do que a necessidade de expô-lo depois. Afinal, só alguém muito inconsequente se dispõe a ministrar uma palestra ou workshop para um grupo sem estar devidamente preparado. Quem já passou por algo semelhante conhece bem os riscos envolvidos. Eu, algumas vezes, já assisti a micos de porte de King Kong nesses anos de estrada. Entende a expressão “vergonha alheia”?
No meu caso, os riscos são ainda maiores porque o meu público, na maioria das vezes, é formado por professores. Nós que somos professores sabemos que não há alunos mais críticos (e exigentes!) sob a face da terra do que professores. Agradar professor é sempre uma façanha. Eu sei bem. Faz anos que dou aulas no Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE) e é sempre um grande desafio. Mas volto a dizer, há sempre um grande lucro: a aprendizagem. Trabalhar com educadores exige muito estudo sobre o tema tratado e, ainda, outro ingrediente importante: a abertura para aprender durante o processo. Por mais que você estude e tenha experiência, há sempre a chance de aprender algo novo. Portanto, humildade é sempre um elemento essencial para qualquer sujeito disposto a estar diante das pessoas com o intuito de passar conhecimento.
Pessoalmente, devo confessar: jamais estudei e aprendi tanto quanto nesses últimos tempos da minha vida. Mas – sem querer plagiar Sócrates – tenho a nítida e profunda sensação de que ainda falta muita estrada para me sentir em algum lugar privilegiado no campo do conhecimento. Em suma, tudo que aprendi só me serviu para saber o quanto ainda falta para me dizer sabedor de algo.
A vantagem, no meu caso, é que trabalho muitas vezes com educadores. Como sabemos – para aprender a saber – não há melhores parceiros.
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