Storytelling

A palavra é envolvimento. E é tudo que, atualmente, tantos precisam dos demais: que se importem. Que não passem impunemente ao nosso lado. Que a nossa presença não seja vã ou gratuita, insossa ou insípida, vã ou, pior, imperceptível. É o que as pessoas pedem; na verdade, clamam por atenção, engajamento, importância.
Neste mundo atual, não basta existir. É preciso marcar presença. E a grande demarcadora de presença é sempre a emoção! A emoção é o realce por excelência.
A partir desse contexto, o storytelling aparece hoje em dia como uma ferramenta mais do que eficiente para, por exemplo, no mundo corporativo, motivar colaboradores, fortalecer a imagem de produtos e, enfim, conectar emocionalmente pessoas a marcas e, é claro, pessoas a causas.
No entanto, apesar da sua aplicabilidade moderna, o storytelling é um recurso utilizado desde os tenros anos da humanidade. O caçador paleolítico, decerto, relatava para uma assembleia atenta as façanhas da sua caçada. Sócrates caminhava pela ágora narrando histórias para os seus seguidores. Cristo circulava pela Judeia contando parábolas para os seus discípulos. Os menestréis seguiam de cidade em cidade cantando os atos heroicos dos cavaleiros cruzados. Apreciar histórias é dos traços mais antigos e profundos do ser humano. Todo homem gosta de contar e de ouvir boas histórias.