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#livreomundo
07 de abril, 2017 - por Max Franco
Em 2008, lancei “O confessor” como quem lança uma praga.
O lançamento tinha um alvo indiscutível: a corrupção brasileira.
Na verdade, mais do que atingir a corrupção, eu queria acertar os corruptos.
Este era a missão do Confessor: caçar expoentes da corrupção do país e transformá-los em exemplos para os demais. A transformação era radical. Ele os matava e cortava as suas orelhas como assinatura. O confessor, por isso, ficou conhecido como Van Gogh.
Hoje, quase dez anos depois, eu vejo muitos dos “confessados” no meu livro, gravemente, perambulando pelo cenário político do Brasil, com ações e alcance ainda mais nefastos que outrora.
Com tudo que a gente os vê fazendo, não dá para não sentir saudade deste personagem. Uma saudade de que ele, de fato, existisse.
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